sábado, 21 de julho de 2012

DISCO VOADOR

DISCO VOADOR

O misterioso disco voador
Que tá voando sem pará
De veis im quando aparece
As notícias pelos jorná
Quele anda virando pro céu
Ora aqui, ora aculá
Não passa de cascaio da lua
Que os marciano joga de lá

Tá havendo chumbo trocado
Não é da gente apavorá
Daqui estão indo no espaço
Depois consegue a vortá
De lá também pode vim
Otros sobrevivente esparciá
Pra vim dominá nossa terra
Que os terrestre não sabe estimá

Aqui há tanto mistérios
Que a ciência não desvendô
Pra dá cabo ao mar canceroso
Que até agora ninguém se curô
Porque inveis de irem na lua
Esses terríveis enventô
Não cuida mais do que é nosso
Nesta terra que Deus abençuô

Esta geração bossa nova
Só vive atrais de invenção
Pra descobri novos praneta
Passa os pé diante das mão
Pra querê conquistar a lua
De araque sem permissão
Naquele praneta invejado
Só Deus ponhará as mão

      21/10/1965

sábado, 23 de junho de 2012

Arraiá dos anos anteriores.









Pedido à São João.

Pedido para saber o nome do marido
Na noite de São João, dê uma esmola ao primeiro mendigo que encontrar, junto com duas rosquinhas. Pergunte o nome dele, pois esses, segundo a lenda, será o nome do seu futuro marido. Distribua outras rosquinhas entre as mulheres de sua família que também queiram se casar e entre as amigas, para que façam a mesma coisa. Por isso, é bom começar a fogueira cedo, para dar tempo de assar as batatas e preparar as rosquinhas.  

quinta-feira, 7 de junho de 2012

Nhô Musa - São João.


Nhô Musa nasceu no dia de São João, o santo casamenteiro...
Na Europa São João também era tido como santo casamenteiro, só que pelos ricos. No dia da festa do santo, fazia-se uma grande reunião social em casa pra que moças solteiras e rapazes de fortuna se conhecessem. Ai começaram as "simpatias" para arrumar marido. As moças que não tinham dote(dinheiro) pediam casamento a Santo Antônio, muito popular entre os pobres.

Fonte: Santas receitas - Sônia Abrão

domingo, 3 de junho de 2012

Poesia - AMOR PERFEITO

Eu amei Maria Rosa,
Uma cabocra formosa,
Bunita comu quê!
Desembaraçada nas prosa
Delicada e carinhosa
Aquele meu benquere

Da solera do meu ranchinho
Via ela no sobradinho
Não sabia o que fazê?
Eu afinava meu pinho.
Cantava prela uns versinhos
Do meu triste padecê

Aquele oiar melindroso
Me dexava mais vaidoso
Redobrava minha paixão!
Somente meu pinho choroso
Sabia quem era amoroso
Por aquele enfier coração

Maria Rosa foi simbora
Por este mundão afora
Me dexô triste a pená!
Sem amor e sem carinho
Vivendo no meu ranchinho
Cantando pra não chorá

    10-11-1973